





Os ácidos estão tradicionalmente ligados ao universo do skincare, mas têm conquistado um espaço relevante também na rotina de cuidados capilares. Longe de agredir os fios, como muitos ainda acreditam, esses ativos se destacam por sua leveza molecular e alta afinidade com a estrutura capilar, o que permite uma penetração profunda nas camadas do cabelo.
O resultado é um tratamento eficaz e duradouro, especialmente no Inverno, quando nossos fios tendem a ficar mais ressecados e opacos. O uso de produtos com os ácidos corretos é capaz de promover nutrição intensa, reparação de danos, controle do frizz, alinhamento da fibra e maior absorção de nutrientes, especialmente em fios ressecados e fragilizados.
“Os ácidos são moléculas extremamente versáteis. Na pele, já são consagrados por promover renovação celular, equilíbrio de pH e hidratação. Nos cabelos, seus benefícios são tão surpreendentes quanto. Eles atuam de forma profunda, regenerando a estrutura interna da fibra e oferecendo resultados duradouros”, explica Poppy Fischer, Diretora da Categoria Cabelos de Eudora Siàge, ao Purepeople.
O segredo está na estrutura química desses ativos. Com baixo peso molecular e alta afinidade com a queratina capilar, os ácidos conseguem penetrar até o córtex do fio, promovendo reparação intensa de dentro para fora.
Além disso, atuam como reguladores de pH, selando as cutículas e potencializando o brilho e a maciez dos cabelos. Apesar dos avanços na formulação de cosméticos capilares, ainda existem muitos tabus em torno do uso de ácidos nos fios.
“Por serem tradicionalmente associados a tratamentos esfoliantes ou potentes no skincare, muitas pessoas acreditam que esses ativos possam agredir, ressecar ou até enfraquecer o cabelo. No entanto, quando utilizados nas concentrações corretas e combinados com tecnologias inteligentes, os ácidos atuam de forma altamente benéfica, tratando profundamente sem comprometer a saúde dos fios. Hoje, já se sabe que eles podem até fortalecer a estrutura capilar, ajudando a reconstruir pontes internas e proteger contra danos externos. Tudo isso com segurança e eficácia”, conta Poppy.
A popularização desses ativos em linhas capilares de tratamento avançado reflete um movimento da indústria de beleza em buscar soluções multifuncionais, que entreguem resultados rápidos sem comprometer a saúde do cabelo.
Entre os ácidos mais utilizados na formulação de produtos capilares, destacam-se:
- Ácido Lático: regula o pH, melhora a maleabilidade dos fios, reduz o frizz e promove selagem das cutículas.
- Ácido Cítrico: ajuda a equilibrar o pH do couro cabeludo e a restaurar a camada cuticular dos fios, contribuindo para mais brilho e resistência.
- Ácido Glicólico: esse ácido ajuda a suavizar a textura e melhorar a absorção de outros ativos.
- Ácido Hialurônico: promove hidratação profunda e retenção de umidade na fibra capilar, ideal para fios porosos e desidratados.
- Ácido Itacônico: menos comum, mas altamente promissor, reconstrói as pontes capilares, ajudando a recuperar elasticidade e resistência.
Nesse contexto, Eudora Siàge apresenta a linha Nutri Acid.Complex, que propõe nutrir os fios profundamente em apenas 20 segundos sem pesar. A fórmula, além de inédita, combina óleos vegetais a três ácidos altamente tecnológicos: itacônico, cítrico e lático, em uma sinergia que promove nutrição profunda, brilho e elasticidade já na primeira aplicação.
“Os ácidos foram escolhidos estrategicamente por sua afinidade com o fio e seu poder de reconstrução e selagem. Eles vão muito além da superfície e entregam resultados reais, visíveis e duradouros”, destaca Fischer.
Cada ativo possui propriedades e concentrações específicas que, quando não utilizadas corretamente, podem comprometer a saúde dos fios.
Por isso, é fundamental escolher produtos desenvolvidos por marcas confiáveis, com tecnologia avançada e testes de eficácia comprovada, garantindo resultados seguros e eficazes dentro da proposta de tratamento. “Os ácidos aplicados nos cabelos são cuidadosamente formulados para uso capilar e não devem, em hipótese alguma, ser substituídos por versões indicadas para a pele”, finaliza Fischer.


